sábado, 24 de dezembro de 2011

Como vive esta época de galinholas um becadero?

Vive feliz?! Sim, será este o melhor adjectivo para o becadero puro e duro, felicidade por ter oportunidade de caçar e disfrutar de lances de caça sobre galinholas.

Em inícios de Novembro... nas últimas jornadas de perdizes, inevitávelmente e como que se de um íman se tratasse, somos atraídos a bater "aqueles" charrascais mais húmidos, a atravessar aqueles bosques no qual esperamos levantar uma galinhola, e a procurar por baixo de qualquer arbusto sinais evidentes de que ali esteve uma galinhola "errante".
Na realidade sabemos que é cedo, mas como que se de um íman se tratasse, um caçador de galinholas é "magnéticamente" atraído por estas querenças.

Este ano começamos verdadeiramente a época nas últimas semanas de Novembro, até ali fizemos uma ou outra saída "cirúrgica" ao campo com o intuito de as observar e perceber se já tinham chegado até nós, nas nossas zonas de caça habituais.

Tivemos fortes entradas em ínicios de Dezembro e até hoje mantivemos uma média de avistamentos de galinholas por jornada baixo contudo razoável para o panorama geral.
Levamos muitos kilómetros percorridos de norte a sul e do interior ao litoral do país,e, só desta forma, com muito sacrifício, conseguimos dar matéria prima para os nossos setters trabalharem.
Jornada após jornada, até ao fim da época, e num bosque longe de todos procuraremos por "aqueles" lances.

Coisas de becadero...

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O chamamento do bosque

Findo o mês de Novembro, o chamamento do bosque intensifica-se, sussurra mais alto por nós, e rouba-nos definitivamente das perdizes.

A primeira galinhola da época

Já fizemos algumas incursões frutíferas ás galinholas, mas é a partir de agora que a verdadeira época e os verdadeiros lances começam.
De agora em diante "elas" já se colocaram, já se mexem melhor nos terrenos, e já se sabem furtar da forma mais segura.
Temos pela frente três meses exclusivamente para caçar e disfrutar lances de Galinholas com Setters Inglês.
Desejamos a todos os amantes destas damas uma excelente época de caça.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Field Trial sobre Galinhola da Serra do Oural (CACT)

Decorre  no próximo fim-de-semana, em Ponte de Lima o primeiro Field Trial sobre Galinhola (CACT). A primeira de três provas do circuito organizado pela ANCG para a presente época.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Caçamos codornizes

É sempre com muita expectativa que aguardamos e partimos para as jornadas de codornizes, este ano, confirmamos no terreno o bom ano de criação que se foi adivinhando.
A abertura em 01.09.2011 brindou-nos com condições meteorológicas incaracterísticas para Setembro, mas fenomenais para uma jornada de caça.
Os rastos estavam garantidos e as paragens facilitadas aos cães pela brisa que corria de uma forma constante.



Relativamente aos protagonistas das jornadas mais um ano e mais uma introdução de um novo Fellidium nesta escola de caça, sem surpresas, um desempenho brilhante da jovem Fénix.

Continuaremos a caça-las até que isso se justifique. As influências da lua cheia desta semana criaram movimentações, e nós lá estivemos para viver lances de verão sobre codornizes.


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Momentos para recordar 2010/2011.

Ainda faltam muitos dias para podermos disfrutar novamente da caça mais verdadeira, a caça pura e dura de galinholas.
Até lá, revemos com saudade alguns momentos da última época becadera.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Adeus e até breve num bosque perto de nós.

Acabou mais uma época de caça ás Galinholas em que vivemos até ao último dia as mais verdadeiras e mais puras emoções que a caça de salto pode proporcionar.
Depois de uma manhã abrigados da chuva seguiu-se uma excelente churrascada no monte, no fim e para fazer cumprir o ritual do fecho, uma voltinha "becadera".
Três levantes e duas paragens sem abate fecharam a época. A primeira galinhola foi parada demasiado longe, procuramos a localização do incessante beep no bosque durante largos minutos, adrenalina em estado puro corria pelas veias, uma verdadeira saga filmada com os meios que tinha à mão, infelizmente o lance não foi coroado com o éxito do abate, que seria uma recompensa mais do que justa para o trabalho dos nossos setters.

Mais tarde um estrondoso levante por entre as ramagens dos densos pinheiros novos sem dar tempo de reacção suficiente para levar a arma á cara, (talvez fosse a do primeiro levante que saiu picada pelo barulho da vegetação a partir com a nossa aproximação).
Por fim, na volta de regresso, novamente o beep nas nossas costas a pedir auxilio, aproximamo-nos rápidamente, segue-se um breve silêncio, mais beep, silêncio, mais beep... e por fim galinhola lançada aos céus completamente encoberta pelas acácias.
Mágico demais para conseguir exprimir por palavras estes lances e esta caça das enigmáticas Galinholas.
Faltam 259 dias...



segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Uma manhã especial

Resignados a dois, um e bastantes nenhuns levantes por dia de caça, uma manhã como a de ontem, nesta época, dará certamente para suportar muito melhor esta semana de trabalho a recordar e reviver compulsivamente os fenomenais lances mágicos de galinholas.

Decidimos caçar numa enconsta virada a norte num cerrado bosque de pinhal novo, acácias velhas e tombadas com uma ou outra clareira aberta por pequenos nichos de carvalhos ou castanheiros, uma encosta bem abrigada das intensas chuvadas da semana passada, e que se revelou ter sido uma boa aposta para esta jornada.

Ao fim da manhã conseguiamos contabilizar quatro excelentes bloqueios, dois levantes largos e não forçados, uma galinhola avistada em forma de torpedo a descer a encosta por cima do denso pinhal cerrado, e acreditamos que mais alguns levantes aconteceram sem sequer os termos visto.
No final conseguimos um saldo com zero abates, mas uma das jornadas mais positivas desta época.
Dizem que a caça á galinhola é dura e ingrata...nós gostamos assim, pura e dura para caçadores puros e duros!
Se podermos adicionar a este espírito, galinholas de época avançada, e que já sabem bem o que têm de fazer tanto melhor.

Algumas imagens que explicam parcialmente como nem sempre podemos assistir com sucesso o trabalho dos nosso cães, subir ou descer dezenas de metros em terrenos com declives acentuados e altamente escorregadios, por entre silvas e lenhas tombada, faz com que nem sempre o discernimento nos acompanhe no momento de premir o gatilho.

Pinhal para um tiro de grau no mínimo difícil.

Um bosque de acácias
 
 As pequenas clareiras por onde se deixam cair depois de levantadas