As horas anteriores à partida, como sempre, são passadas com desassossego, recordações dos anos anteriores, pouco descanço e um interminável acordar e olhar para o relógio que se teima em arrastar lentamente até á hora marcada para a viagem.
Contudo lá chega a hora de partir para mais uma jornada, e engrossarmos a caravana que ruma ao reino maravilhoso de Miguel Torga.
Tratadas das formalidades burocrátias para caçar em terrenos cinegéticos ordenados abandonados (ZCM), chegamos ao monte, uma codorniz na berma do caminho em terra denunciava a lua cheia e as movimentação que estavam a acontecer para estas aves extraordinárias. Mais abaixo uma coelho cruza o caminho...
A meteorolgia previa uma abertura com chuva, mas à semelhança dos últimos anos o dia proporcionou-se logo pela madrugada quente e seco, "mais uma abertura em meias mangas". Estacionamos e era alturar de equipar e partir para a caça... voltamos mais uma vez a ser livres...
O resultado da caçada às perdizes foi em comparação com os anos anteriores muito fraco, tanto nas perdizes abatidas como em oportunidades de tiro.
Mas, lamúrias à parte, estava concluida mais uma bela de uma abertura geral na companhia de bons amigos que proporcionaram um dia muito bem passado e um repasto no monte de deixar um sujeito atordoado para o resto do dia.
